terça-feira, 2 de abril de 2013

Poetas Não Morrem (Homenagem a José Viana)





A morte, ela de novo, chegou sorrateira
Deixando a sensação de que sequer houve tempo para arrumar as malas para a grande viagem
Ceifou a vida de um homem de bem,
Calou o poeta.
Tirou de nós a possibilidade de ouvir o clamor do retirante do “norte”
O grito sertanejo.
Mas, alto lá!
Poetas não morrem!
Poetas vivem para sempre na memória dos cordéis
“Augustos dos Anjos” sobrevivem a tudo.
Lembraremos dele, quando provarmos os “borogodós”
Dele sobrevivem as mansas palavras que fluíam de seu olhar
Fortes expressões de amizade
Respeito pelo semelhante.
Homem pequeno de carne
Mas grandioso em posicionamentos.
Morto...
Vive para sempre dentro de nós
Caminhando por nossos sonhos
Sendo expressão para nossa realidade.
Para nós, jamais foi ou será um simples “Zé”
Para nós, resistiu o forte sertanejo
Que sobretudo soube extrair o doce da vida
Como se extraísse da cana o açúcar
Agora, posso afirmar: a morte não o pegou de surpresa
Porque já havia construído sua história
Como bom pedreiro, como Maçom construtor
Adepto da Arte Real, do Grande Arquiteto do Universo
Que nos legou este mundo para que nele construíssemos a nossa história.
Há agora uma nova Iniciação
O Mestre é transformado em Aprendiz
E irá construir nova história
Junto a Deus.
Aqui, neste plano, sentiremos saudades
Mas convictos estamos de que o nosso dia também chegará
Fiquemos atentos!
E um dia, no astral,
Nos reuniremos novamente, numa grande família
Todos nós
E o José estará lá
Sorrindo...
Declamando poemas
Para alegrar os nossos corações.

                                                       Ao Irmão José Viana de Oliveira a nossa Homenagem
                                                    Irmão Antonio Francisco Alves Neto, 31 de março de 2007  



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